Tive experiência em outras instituições, quando realizei minha primeira graduação, há mais de 20 anos. Ingressei no Claretiano - Centro Universitário de Batatais, por indicação de um antigo professor, Me. Márcio Henrique Gomes de Mello, que conhecendo meu projeto de pesquisa e a necessidade de uma estrutura educada para a sua evolução, me levou até a coordenadora do curso de Nutrição - Bacharelado, Dr.ª Fabíola Rainato Gabriel de Melo. Ela revelou capacidade, competência e acessibilidade à pesquisa de alto nível do Claretiano. Já me encantava pela filosofia da instituição e, quando revelados os reais valores destes profissionais, que me possibilitaram realizar o que já havia tentado em outras universidades conhecidas em minha cidade, Ribeirão Preto, as quais, infelizmente, não tiveram estrutura, técnica, metodologia e instrumentos para trabalhos de pesquisa científica em realidade ativa. A gratidão é imensurável, não só pelo acolhimento e apoio, mas por proporcionar a sensação plena de capacidade, que antes foi coberta de frustração nas tentativas. Hoje tenho a oportunidade de fazer algo em que acredito, transformando conhecimento em qualidade de vida. Graças ao estímulo desses professores, meu projeto segue evoluindo, e atualmente se desenvolve em laboratórios da USP, confirmando as portas abertas por Fabíola e sua credibilidade e responsabilidade. Durante esses anos no Claretiano, pude ter uma visão do futuro, com esperança e realização do real e abençoado ato de ser nutricionista. Hoje, sou aluna de pós-graduação em Batatais, e me sinto forte e amparada pelos melhores profissionais. Que Deus continue abençoando e iluminando esses professores, que trazem consigo a doçura e a beleza de ensinar com clareza, humildade e fraternidade.

Pra quem pensa que tamanho não é documento, adivinhe? Idade também não. Assim como mostramos a história do Sr. Vicente que aos 80 anos ingressou na faculdade de Geografia, hoje temos o prazer de retratar mais uma. Moradora de Santa Isabel-SP, Dirce Lopes Andrade, havia terminado o ensino médio em 1974 e 36 anos depois, em 2010, decidiu entrar em uma faculdade. Segundo ela, o objetivo inicial era apenas testar os conhecimentos na prova do ENEM, mas conseguiu conquistar mais do que queria. “Com a média alcançada me inscrevi para concorrer a uma bolsa no Claretiano com minha nota do Prouni. Fui chamada pela faculdade e fiz minha matrícula”, relata Dirce. A iniciativa surgiu com a vontade de dona Dirce de adquirir mais experiências, fazer coisas novas e se aperfeiçoar em algo diferente e mesmo com a descrença de algumas pessoas, ela teve o total apoio de amigos e familiares. Segundo ela, quase não enfrentou obstáculos. “A única dificuldade que encontrei foi a adaptação, pois o ensino à distância exige de você organização, autonomia, empenho e alguns conhecimentos de informática”, afirma. Assim que Dirce se formou pelo curso à distância, em 2013, ela prestou uma prova seletiva da cidade onde mora e foi aprovada em 5º lugar. “Dia 12 de fevereiro estava contratada pela prefeitura de Santa Isabel para exercer o cargo de professora de arte do fundamental I por um período de um ano”, relembra ela. Quando o contrato acabou, ela prestou concurso público em Igaratã, cidade vizinha a que mora, e para sua surpresa estava no topo da lista. “Quando saiu o resultado eu era a 1ª colocada com 70 pontos, seguida da 2ª colocada com 48 pontos e a 3ª colocada com 42 pontos”, conta. Hoje com 60 anos, Dirce dá aulas como professora efetiva na rede municipal para crianças do ensino fundamental I e para o EJA (Educação para Jovens e Adultos). Dirce ainda incentiva quem deseja seguir os mesmos passos. “Não tenham medo, sonhos não têm idade e dentro da universidade a última coisa que conta é a sua idade”, finaliza ela.

Decidi fazer História, pois sempre me preocupei com as mazelas do Brasil. Também, quis ensinar jovens de periferia a entender que podem chegar em algum lugar por meio dos estudos. O EAD do Claretiano me possibilitou continuar a sonhar em me tornar professor de História e o ensino de qualidade ajudou muito na minha formação, assim como os excelentes professores que me ensinaram, de fato, a ser professor. Sou grato ao Claretiano - Centro Universitário por realizar meu sonho. Estou pronto para dar aulas de História às futuras gerações.

Tudo começou com o incentivo de minha esposa, que foi aluna do curso de Pedagogia e que também teve a honra de se formar nessa maravilhosa instituição. Sendo assim, tive o privilégio de cursar a Licenciatura em Música e, desde o início, tive o apoio de professores e, todas as vezes em que frequentei a instituição, fui muito bem recebido. Eu não tinha condições de cursar a graduação, mas fui então privilegiado com uma bolsa integral de estudos. Eu já era músico e o Claretiano contribuiu integralmente em minha vida profissional e pessoal. Nesse período em que estava cursando a licenciatura, tive a oportunidade também de realizar diversos cursos de extensão, que também contribuíram com minha formação artística e de docente. Serei sempre grato a Deus e ao Claretiano, que é uma instituição excelente! Sou músico, professor de violino e de educação musical, participei como músico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) e como músico convidado na Filarmônica Bless. Atualmente, realizo projetos de música em prol da melhoria da qualidade de vida e saúde em hospitais, além de ser músico em eventos juntamente com minha esposa — que também é musicista e professora de música.

Minha história começa muito antes do Claretiano, quando eu ingressei como aluno Cotista Negro, na Unesp em Assis, no ano de 2015. Durante meus 3 anos de Unesp eu fui o primeiro da turma com coeficiente de rendimento de 90% de aproveitamento. Tudo ia bem, tinha a Bolsa PIBID pela qual ministrava aulas para o primeiro ano do ensino médio e, a convite da Coordenadora Pedagógica, ministrava aulas para o terceiro ano do ensino médio. Fazia o que mais amo: ensinar. Até que a maior tragédia de toda a minha vida aconteceu. No ano de 2017, durante as férias, eu tive problemas pessoais sérios e fui diagnosticado com um distúrbio. Precisei trancar a faculdade e achei que tudo estava perdido. Tive depressão e durante um ano fiquei muito mal, sendo internado várias vezes. Mas aos poucos o sonho começou a renascer. Um ano depois, fui aprovado no vestibular do Claretiano. Comecei a estudar e tive alguns problemas por um semestre. "Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro", o lema de Belchior se tornou o meu e voltei a me dedicar, ingressei na iniciação científica do Claretiano, escrevi um artigo avaliado com nota máxima e tive aproveitamento de 83% no último semestre. Me formei este ano e quero agradecer meu amado professor e orientador Tiago Contiero, por ter me acolhido em seu grupo de pesquisa. És um homem humilde e genial, acima da média, ponto fora da curva. Também quero agradecer a minha família que nunca desistiu de sonhar comigo, nem de mim. Mesmo nos momentos em que eu mesmo não acreditava em mim. Sem fé, seria impossível realizar esse sonho. Espero que meu depoimento inspire muita gente. Obrigado, Claretiano. Obrigado por me deixar tocar o céu!